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Descobertas e angústias...
Época de um quadro muito comum
e esperado na pediatria: a angústia da separação.
É neste período que o bebê compreende que é um ser separado da mãe.
Não estranhe se ele ficar mais choroso,
sobretudo durante a madrugada, pois não se
trata de dor física. Os choros noturnos,
geralmente curtos e repetidos, estão relacionados
ao medo que a criança sente ao acordar e pensar
que a mãe pode não voltar mais. Por conta desta angústia,
o bebê pode ficar mais amedrontado diante de estranhos e se alimentar menos.
Engatinhar é outra grande novidade.
Pensar na melhor estratégia para chegar a um determinado
lugar ajuda no desenvolvimento físico e intelectual do bebê.
A partir de agora, ele domina a "pinça radial" e consegue pegar
objetos bem menores com o polegar e o indicador, passando a explorar
bastante todo o espaço em sua volta. Por isso, pode aprontar alguma arte
em um piscar de olhos.
Dica :
É importante que a figura materna acalme o bebê
sempre que ele acordar chorando no meio da noite.
É desta maneira que a criança compreende que a mãe vai
sempre voltar. Também é fundamental os pais dobrarem a
atenção, pois esse é o mês em que geralmente acontecem
muitos acidentes domésticos. Tampe todas as tomadas e
tome cuidado com quinas de móveis e escadas, pois o
bebê ainda não tem noção de perigo.
"Achou!"
As brincadeiras de esconder,
nessa fase, são as preferidas. O bebê se diverte muito
– e os pais também, com as frequentes gargalhadas.
O “não” entra em cena, e ele entende.
É comum o bebê parar com uma atividade quando a mãe o repreende.
Ele começa a perceber que é um ser separado da mãe,
e passa a fazer manhas e protestos, como jogar as coisas no chão.
Já é capaz de se sentar sozinho, sem apoio, e consegue pegar
os brinquedos que estão pertinho, sem cair para frente ou para trás.
Dica :
Deixar o bebê sentadinho, rodeado de brinquedos, é um belo
estímulo nessa fase. Logo ele vai tentar sair em busca do que
interessa com as próprias pernas – ou seja, engatinhando.
Peguei!
Como já consegue ficar sentado
sozinho, por volta desta fase o bebê
deve começar a apoiar as mãos no chão
para se sustentar melhor. Seus ossos e
musculatura estão mais rígidos.
Geralmente a criança também começa a
utilizar o polegar e o dedo indicador para pegar
objetos menores, bem como ensaiar "palminhas".
Como no mês anterior os alimentos sólidos entraram
no cardápio, procure observar se a mastigação está sendo desenvolvida.
Dica :
Por conta das novidades no cardápio,
entre o sexto e o sétimo mês o bebê pode
ter episódios de constipação intestinal.
Para deixá-lo mais hidratado e minimizar o problema,
misture leite materno às papinhas e frutas amassadas.
Novidade no cardápio...
Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde,
no sexto mês o bebê já pode começar gradativamente
a ingerir outros alimentos, como frutas, legumes,
verduras e cereais, além do leite materno.
Para descobrir se a criança já está pronta para comer,
preste atenção se ela já consegue ficar sentada sem apoio.
Isso é sinal de que a musculatura do abdômen já está mais
definida e os alimentos, complementares ao leite materno,
estão liberados. Os alimentos devem ter uma consistência
bem pastosa, pois ainda não há mastigação.
Dica :
Para estimular o vínculo e manter o contato físico entre
o bebê e a figura materna na hora da alimentação, ao invés
de utilizar talheres, a mãe pode oferecer a comida com
as próprias mãos. Vale lembrar que a Organização Mundial
da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja mantido a
té o bebê completar dois anos de idade.
Ouvido apurado...
Não estranhe se a criança começar a morder
objetos e o próprio seio na hora da amamentação.
O comportamento é uma forma de comunicação que o
bebê encontra por ainda não dominar a linguagem:
é a expressão da insatisfação, da brincadeira ou da alegria.
Isso não necessariamente tem a ver com o surgimento
dos primeiros dentinhos, visto que os mesmos podem
começar a aparecer tanto no terceiro quanto no décimo
segundo mês – depende de cada criança. Em geral,
os dentes do bebê surgem mais ou menos na mesma época
em que surgiram os primeiros dentinhos de seus pais.
Dica :
A audição do bebê está mais acurada e ele tem capacidade
de reconhecer o próprio nome. Para distrai-lo em situações
de cansaço, balançar um molho de chaves, cantar uma cantiga
ou bater palmas são ótimas opções.